sábado, 13 de agosto de 2011

Aquela tarde

Com toda a ansiedade que uma alguém de 7 anos pode ter, esperava minha mãe terminar de se arumar para cumprir a promessa de irmos ao cimema naquela tarde de domingo. Iríamos assistir ao fenômeno do momento... E.T.
Todos prontos, pegamos o ônibus que nos levaria ao destino.
Colocada no banco, com todo o carinho que uma mãe de filha única pode ter, aproveitei a viagem, pois sabia que uma próxima poderia demorar, afinal, cinema para nós era luxo.
Chegamos, fila para bilhetes, pipoca e refrigerante, coração batendo forte!
Filme começa... emoção inesperada...eles não falam a minha língua!! terei que ler legendas, e consigo sem problemas, já leio "corrido" como dizia minha avó, e não apenas palavras soltas.
Quanta emoção e orgulho próprio, além é claro de toda a beleza da estória apresentada.
Saio do cinema dizendo "Where stays México?" repetindo a pergunta que a pequena Drew faz à sua mãe sobre o paradeiro do pai.
Depois fomos tomar um lanche na clássica Pastelaria Chinesa, repetindo frases do filme.
Foram tantas surpresas... conhecer uma língua nova, saber que já lia sem problemas, rimos e choramos juntas naquela tarde inesquecível.


7 comentários:

  1. Lindo post, vivi tudo isso, igualzinho, e esse filme marcou minha infância, eu tinha uns sete anos, foi um dos filmes mais lindos que já vivi, e lembro que chorei muito quando Ele foi embora, na nave, foi pra casa. Achava tão real! Belos tempos!
    Já te sigo, beijos da Mery.

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  2. Bela lembrança, Carina. E narrada de uma "maneira" deliciosa,parabéns. (òtima leitora desde pequena :o)

    bjão

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  3. Um emoção com saudosismo.Belo conto.Parabens Carina.

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  4. Uma bela emoção. Que narração! Tudo muito legal! Abração.

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  5. Bom alvorecer!
    Reflexição para o dia de hj...
    Deus é Pai (Poema)
    Composição: Fábio de Melo

    Quando o sol ainda não havia cessado seu brilho,
    Quando a tarde engolia aos poucos
    As cores do dia e despejava sobre a terra
    Os primeiros retalhos de sombra
    Eu vi que Deus veio assentar-se
    Perto do fogão de lenha da minha casa
    Chegou sem alarde, retirou o chapéu da cabeça
    E buscou um copo de água no pote de barro
    Que ficava num lugar de sombra constante.
    Ele tinha feições de homem feliz, realizado
    Parecia imerso na alegria que é própria
    De quem cumpriu a sina do dia e que agora
    Recolhe a alegria cotidiana que lhe cabe.
    Eu o olhava e pensava:
    Como é bom ter Deus dentro de casa!
    Como é bom viver essa hora da vida
    Em que tenho direito de ter um Deus só pra mim.
    Cair nos seus braços, bagunçar-lhe os cabelos,
    Puxar a caneta do seu bolso
    E pedir que ele desenhasse um relógio
    Bem bonito no meu braço
    Mas aquele homem não era Deus,
    Aquele homem era meu pai
    E foi assim que eu descobri
    Que meu pai com o seu jeito finito de ser Deus
    Revela-me Deus com seu
    Jeito infinito de ser homem.
    Bjssssssssssssssssssssssss

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  6. Ando meio sumida dos comentários, pois tive uma semana bem "hard" de trabalho, mas passei aqui por alguns motivos:
    1-porque quero agradecer o comentário!
    2-porque espero que tenha tido um LINDO DOMINGO DE DIAS DOS PAIS!
    3-para dizer que estou muito feliz em estar nos TOP 30 pela segunda semana seguida, no Prêmio TOP BLOG 2011!
    4-para pedir seu voto, caso você não esteja concorrendo e ache que eu mereço seu voto!
    abraco Sandra
    http://projetandopessoas.blogspot.com//

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  7. São esses momentos que ficam eternizados
    Bjos achocolatados

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