quarta-feira, 22 de maio de 2013

LINGUAGEM- MÁSCARAS DO SER



As ideias não brotam do nada, elas fazem parte integrante da história do homem, de sua evolução, de suas conquista, de seus erros e acertos.

Um texto traduz a visão de mundo de quem o produziu, mas também traduz cisões de mundo de outros textos, da cultura em que está/estão inserido(s), da história da humanidade a que todos pertencemos. Sempre há um texto dentro de outro texto (ressonâncias, ecos, relações de oposição e/ou de semelhança, de conteúdo e/ou de estilo) - um texto e seus contextos.

Ler e produzir um texto significa ler e traduzir o que somos como indivíduo, na acepção particular e única de ser, e o que somos como indivíduo, no sentido do ser gregário, atávico, pertencente a um grupo social, a uma cultura, à humanidade.


Se entendermos linguagem como uma das máscaras do ser, também é correto afirmar que, por trás de todo texto, há um sujeito que se esconde, mesmo quando julga que está se expondo; cabe ao leitor, crítico, entender as razões pelas quais esse sujeito se declara ou se mascara. Ouça, AQUI, como Clarice Lispector trata essa questão.

  
PROPOSTA 
DATA DA POSTAGEM  10/06/2013

1- Crie uma história na qual as personagens assumam uma postura “declarada” frente à vida, ou seja, assumam suas idiossincrasias, suas dúvidas, seus fracassos, suas alegrias, enfim seu jeito de ser.

Ou pode optar pela proposta nº. 2

2- Crie uma história na qual as personagens assumam uma postura “mascarada” frente à vida, ou seja, escondam suas idiossincrasias, suas dúvidas, seus fracassos, suas alegrias, enfim seu jeito de ser.


5 comentários:

  1. É só escolher... depois:ótimo trabalho com prazer e alegria.

    Sintam-se abraçados,

    sueliaduan



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  2. Bem, essa dualidade também faz parte do poeta, não é mesmo? Quando um poeta/escritor cria um texto, mesmo não se declarando, ele está nele, o poeta sempre põe um pouco de si, ou até mesmo tudo de si, suas expressões, suas impressões do mundo e da vida, no que escreve. Eu prefiro um pouco mais adotar a versão "declarada", pois "mascarada" sugere algo não real, procuro ser bem profundo, se não explícito, no que escrevo. Mas concordo também que mesmo nos textos na versão "declarada", o poeta sempre deixa a cortina um pouco puxada, ele não a abre toda, acho que faz parte também, o leitor enxergar através dela, é uma das mágicas da literatura. Gostei do tema. Beijos.

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  3. Vero, poeta! Opto também pela "fresta", "pelo que só pode ser dito entre as linhas" "fruição e prazer"...


    Caso queira participar, será um prazer tê-lo conosco.
    envie e-mail para: ssaduan@yahoo.com.br

    beijos

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  4. Uma bom exercicio minha amiga.
    Ensaiando a volta por aqui.
    Em bom tempo né?rsrs.
    Uma boa semana Sueli.
    Meu terno abraço de paz e luz e admiração.
    Bjo.

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  5. Opa! Em bom tempo meu querido.

    abração

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