sábado, 26 de janeiro de 2013

Sole...

Quando aquela menina nasceu, logo os pais perceberam que seria um ser único...e que isso seria solitário, então lhe deram o nome de Soledad... solidão.
Sole cresceu, cabelos vermelhos, pele rosada, leves sardas no rosto bem cuidado, um verdadeiro por-do sol...
Os cabelos pareciam aquele alaranjado que vemos quando o astro rei se põe, imponente, forte, o rosado da pele aparecia aquelas manchas que ficam no céu, nos dizendo que a noite será fresca e perfeita, já as sardas...pequenos raios de luz, por detrás das montanhas, anunciando que ali há segredos para poucos descobrirem!
Assim era Sole, como era chamada pela família, única, sozinha...
Até que apareceu Vinícios, que era a noite viva...cabelos e olhos negros, ar soturno, mas de um coração enorme, também único, cheio de mistérios, como a noite...
Uniram-se e desse por-do-sol unido com a noite resultou, Lúcia, o dia claro e feliz, com seus cabelos louros e pele alva...olhos cor do céu, sorriso aberto, enfim, um dia de primavera, a noite havia finalmente transformado-se em dia, feliz, claro e cheio de esperanças...a solidão e a noite terminaram e a luz venceu!

Carina.

5 comentários:

  1. Carina voce esbanjou categoria fiquei emocionado com a beleza descritiva e ainda duplo exercicio numa linda construção.Parabens Carina,aqui voce mostrou com arte o que é a bela arte da literatura.
    Honra-nos com esta partilha.
    Fico de pé para os aplausos.
    Um carinhoso abraço colega.
    Lindo fim de semana a voce.

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  2. Adorei a descrição das sardas. Lindo texto, parabéns!

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    1. Muito obrigada Ana, e espero o seu texto logo, ok?

      Beijos;

      Carina.

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  3. Carina ,minha queridíssima, MA-RA -VI-LHO-SO!!! gratíssima.

    E nosso amigo, queridíssimo, Toninhobira "disse" tudo, assino embaixo.
    beijos.

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