quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Começo da narrativa

Como os escrevinhadores, aqui, são “feras”, nossos dois encontros começaram de certa forma com uma dose de complexidade (personagens travestidos de outros, abordagem detalhada das características físicas e psicológicas das personagens e por aí...)

Não que a proposta de hoje seja de menor valia, ao contrário, mas é um processo conhecido de todos, todavia, bastante eficaz e aplicado pelos grandes escritores.
Pensando na história como uma viagem, percebemos a importância do começo da narrativa para provocar o leitor, despertar sua curiosidade, seduzir sua imaginação. Isto posto, como se faz o começo?
Muitas vezes, a história começa com a criação de um “clima”, de uma “atmosfera”, para sensibilizar aquele que lê. Pode ser uma “atmosfera” lírico-amorosa, de medo ou de mistério, por exemplo.
A criação do “clima”, geralmente, se obtém recorrendo à descrição.
Pode-se descrever o lugar, o espaço, o ambiente, ou seja, fazer uma caracterização do cenário onde o caso vai acontecer.
Logo nos primeiros parágrafos  já observamos, que Eça de Queirós utilizou esse recurso para introduzir a história de seu romance “O primo Basílio”. Primeiro descreveu brevemente o protagonista, depois, o ambiente.


PROPOSTA – DATA DA POSTAGEM 7/12/2009


Começar uma história a partir de um mote

“Um homem atravessa uma rua....”

Crie uma atmosfera sugestiva, a partir da caracterização dos elementos narrativos presentes na frase.



Mãos à Obra







8 comentários:

  1. Interessante como um ponto de partida gerou histórias diferentes. Com direção fica muito mais fácil.

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  2. É kátia, o "norte" é sempre bom até em literatura.

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  3. "Se bem que as vezes pode ser o sul,o leste, o... rs.

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  4. Podemos caminhar,ainda, sem direção,mas(penso eu) só na criação literária, já na vida....

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  5. Rs... podemos caminhar o que é otimo rs...bjs

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  6. Opa!Isso significa que pretende escrever... tomara!

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