sábado, 30 de outubro de 2010

Verdadeiros sóis


Lembro-me
do milharal
na memória
pequenos grãos
verdadeiros sóis
terra de meu pai


Lembro-me
de suas grossas mãos
na terra a cavoucar
de seu doce olhar
verdadeiros sóis
um homem a trabalhar


Lembro-me
da terra seca
do gado magro
da despedida
da partida
sol a nos guiar

10 comentários:

  1. Olá, amiga
    Quem já esteve no sertão sabe do que fala... Muito bonito.
    Passo pra lhe desejar um excelente fim de semana com paz e alegria.
    Abraços e o meu carinho de sempre.

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  2. Obrigada, minha querida, um bom fim de semana pra vc tb com muitaaaaaaaaaaa paz.
    bjus

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  3. lembra a vida seca de G. Ramos, não?

    muito bonito.

    um beijo.

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  4. Uau!!! deixa o Graciliano saber disso :o), mas adorei o comentário, viu.
    Obrigadíssima
    beijo

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  5. Um belo olhar sobre a vida dura, mas que enche de orgulho os amantes da arte de tirar da terra o sustento.Os misterios da produção no estorricado chão.Uma inspiração social muito boa, que pode ser desenvolvida numa bela sequencia.Parabens.Ficou realmente muito bom este olhar.Abraço de paz.

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  6. Olá,querida Sueli
    Vou fazer uma semana de reflexões, a partir de amanhã, com textos sobre o silêncio, acompanha,tá?
    Saudações com votos de paz e alegria no fim de semana que se inicia.
    Bjs

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  7. Obrigadíssima,Toninhobira. Gostei muito do comentário, perfeito! E me encheu de alegria!!!.
    bjus

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  8. orvalho do ceu ,maravilha! Vou acompanhar com o maior prazer,obrigada!
    bjus bfs

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