segunda-feira, 4 de outubro de 2010

É um alento

 Quando voltava para o seu apartamento , aqui , e só restou cantar Give Peace


Negros, mulatos, brancos.

chinês, japonês, norueguês.

Filhos do morro, do Capão, do Brás.

Filhos de Xangai, Quioto, Leirvik.

Filhos do mundo.

Punk, funk, rock

Harmonia, dança do corpo.

Mas corpo sem vida cai.

À bala, o choro, o silêncio.

Garoto inquieto,

tua música trago no peito.

É um grito.

É um alento.

 

10 comentários:

  1. Sú, falou tudo amiga, é um alento! E diante do que tenho visto nos últimos dias, de um mundo cada dia mais fundamentalista e medieval, como preciso deste alento! bjs e bom feriado, muito singela sua poesia.

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  2. O que é isso que trago e que mais parece tragar meu ser?
    Cadinho RoCo

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  3. E, Verôca precisamos de pessoas com essa dose de sensibilidade, generosidade, criatividade, Lennon(s) espalhados nesse mundão, contraponto para o que "aí está".
    grata, querida.
    beijo

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  4. Vida/movimento/alegria/doação... :o)
    beijo, CadinhoRoco.

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  5. Oi,Su!Lindo texto!
    Eele vai viver para sempre dentro de nossos corações e por muitas gerações.
    Beijosss

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  6. Obrigada,Flor de Lótus. Com certezam,querida.

    beijos

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  7. É um alento! Alguém que dizia coisas que precisavam ser ditas, e com uma musicalidade fora do comum, e tudo aquilo em favor da paz, e aquele amor ATÍPICO por uma mulher!
    Que coisa bonita foi a passagem dele por aqui!
    bjs

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  8. É isso,Ana. Amor imenso,coração largo!

    bjs

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