Foto Google.
Uma
noite chuvosa com raios e trovões na cidade de pedra. A presença de minerais
faz com que os raios sejam intensos. Coisa de dar medo com a sequencia de
trovoadas vibrando as janelas das casas. Rua deserta com enxurrada parecendo
rio. Por um momento a cidade ficou numa escuridão, após um raio riscar o céu
descendo á terra. Com o apagão os sons da natureza se fizeram perceptíveis.
Ouvia-se com nitidez o som das águas sobre objetos no quintal. Em meio à fúria
da natureza, ouviu-se um grito vindo do fim da rua. Naturalmente devia ser
alguém a correr e procurando se esconder da chuva, que não cessava.
Finda
a chuva e retorno da energia elétrica, a vizinhança logo procurou empurrar as
águas, que acumularam nos alpendres das casas, que eram curtos e com
parapeitos, onde as crianças e mesmo adultos gostavam de sentar para conversar.
Neste instante alguém gritou, sobre a presença de um morto próximo à garagem da
ultima casa. Foi correria geral, mas não gente conhecida. O sangue e água se misturavam,
pela calçada. Uma vizinha cobriu o corpo com um lençol. Podia se ver
perfurações de balas de arma de fogo. Todos estranharam não ouvir o tiroteio,
pois se notava pelo sangue, que era coisa bem recente.
Junto
ao cadáver, uma tampa das baterias de controle remoto e duas baterias pequenas,
além das capsulas de calibre 32 foi, que foram recolhidas pela policia técnica.
Os moradores em depoimentos negaram ouvir sons de arma de fogo alegando a
ocorrência de fortes trovões naquela noite e a falta de energia.
Pelas
perfurações excluía a hipótese de queima de arquivo com execução, pois as balas
atingidas ao corpo, não foram direcionadas à cabeça. Não poderia ser assalto,
pois a pericia encontrou relógio no pulso e carteira com algum dinheiro e um
celular no bolso do defunto. Então diante das evidencias, direciona-se a
investigação para roubo, perseguição e morte do ladrão. A polícia com as
evidencias e material colhido, estava convicta, que o criminoso era da rua,
vitima de assalto à residência durante o apagão, viu o assaltante e o
perseguiu, recuperando algum aparelho, mas ficando para trás o controle remoto.
Sigilosamente
a policia conseguiu o mandato de busca nas casas próximas. Assim nas incursões
em uma delas observou que o aparelho de
DVD estava com o controle remoto sem tampa e sem baterias. Diante da coincidência,
fizeram uma busca no quintal daquela casa e encontrou no meio da bananeira, o
revolver calibre 32 com três balas deflagradas.
Toninho.
*********************************************************
Um belo fim de semana a todos os amigos e leitores.
Exercicio: criar um conto policial (criminoso, acontecido e causas)
*********************************************************
Grato sempe Sueli por estimular a criação.
Belíssimo como sempre Toninho!
ResponderExcluirCarina.
Oi Carina grato sempre amiga pelas leituras e comentarios.Estamos lhe aguardando.Um carinhoso abraço.
ExcluirFiquei curiosa...quero saber mais!! Adoro esses contos, Toninho!!
ResponderExcluirTenha um fim de semana iluminado!!
Beijos!♥
Grato Mari, aguarde e teremos uma continuação,rsrs.Meu abraço de paz e luz.Bjo.
ExcluirNossa!!! Li com uma velocidade incrível arrepiando-me em alguns trechos,(reli). Intrigante, trama tão bem articulada.... belíssimo!,
ResponderExcluirgrata amigo
forte abraço
Belo incentivo minha amiga.Meu abraço.Bjo
Excluirbem legal seu conto, poeta, tem até suspense, rsrs bjuuu
ResponderExcluirGrato Luna,vindo de voce é sempre um estimulo a mais.Meu terno abraço.Bjo.
ExcluirObrigada pela visita no meu espaço, lindas palavras...obrigada.
ResponderExcluirah!! quero saber o resto
abç