Foi num cinema poeira que achei os cigarros, esquecidos na poltrona ao
lado. Não me lembro da marca, mas lembro que o filme era de Flash Gordon. Fumei
três seguidos no banheiro acanhado. Um coroa de óculos escuros acendeu pra mim.
No mais, só me lembro da tosse, da mão do cara no meu sexo e da nota de dez que
ele me deu, depois. Foi assim que, num só día e pela primeira vez, fui fumante
e prostituto entre naves estelares e pistolas desintegradoras na face ocidental
do planeta Mongo.
Fred Nabhan- poeta (de mão
cheia) e ex- integrante do grupo "O Tablado", Foi meu aluno na
Oficina em Tatuí. O miniconto é fruto de um exercício proposto em aula.
Homenagem ao meu querido Fred, falecido esse ano.
ResponderExcluirEvoé Nabhan!
Uma homenagem com um conto de otima construção para uma iniciação tenebrosa.Triste a fatalidade,mas fica a historia e o que se constroi neste intervalo.
ResponderExcluirUm carinhoso abraço Sueli.
No mínimo intrigante!!!
ResponderExcluirBeijos Sueli!
Perfeito, Toninhobira. Construímos histórias...breve intervalo.
ResponderExcluirabração.
É sim, Carina. O amigo Fred era "craque" em criar contos intrigantes. Aprendi muito com ele.
ResponderExcluirabraços