Existem experiências que nos despertam o fluxo de idéias e de palavra, que nos trazem o gosto de estar escrevendo; além disso, experimentamos o reconhecimento de que estamos redigindo com a nossa própria voz, com as nossas palavras, escrevendo o que queremos, o que faz sentido para nós. Dentre inúmeras experiências de liberação, provavelmente a mais fecunda seja a enumeração. Enumerar é um dos modos básicos de se redigir um texto, um modo milenarmente praticado, muito importante na literatura — principalmente no Modernismo.
A escrita enumerativa não substitui a escrita discursiva. São duas formas diferentes de escrever, de certo modo opostas, mas complementares. A associação por analogia, característica da enumeração, vai revelando a presença de acontecimentos, lembranças, objetos, iluminações, desejos, contradições, marcas, sentimentos, sensações, ausências, sonhos, de elementos que são a própria matéria-prima do texto enumerativo.
Enumerar e descrever; Enumerar e narrar; Enumerar e dissertar; Enumerar e definir. Observe como isso se acontece no poema em prosa de Jorge de Lima, AQUI ,e também no belíssimo: Sonetos-Luis Vaz de Camões, AQUI, E há muitos outros como: — “Perguntas de um trabalhador que lê”, de Bertolt Brecht, “Felicidades” do mesmo autor, “Cidadezinha qualquer”, de Carlos Drummond de Andrade.
A escrita enumerativa não substitui a escrita discursiva. São duas formas diferentes de escrever, de certo modo opostas, mas complementares. A associação por analogia, característica da enumeração, vai revelando a presença de acontecimentos, lembranças, objetos, iluminações, desejos, contradições, marcas, sentimentos, sensações, ausências, sonhos, de elementos que são a própria matéria-prima do texto enumerativo.
Enumerar e descrever; Enumerar e narrar; Enumerar e dissertar; Enumerar e definir. Observe como isso se acontece no poema em prosa de Jorge de Lima, AQUI ,e também no belíssimo: Sonetos-Luis Vaz de Camões, AQUI, E há muitos outros como: — “Perguntas de um trabalhador que lê”, de Bertolt Brecht, “Felicidades” do mesmo autor, “Cidadezinha qualquer”, de Carlos Drummond de Andrade.
DATA DA POSTAGEM 13/06/2011
PROPOSTA
Escreva um conto curto ou um poema no qual
ocorra o processo enumerativo.
ocorra o processo enumerativo.
"Experiências que nos despertam...."
ResponderExcluirum grande abraço a todos.
grata,
sú
Interessante informação.
ResponderExcluirAdorei a poesia de Camões.
Amor é Fogo Que Arde Sem Se Ver
Luis Vaz de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Um dia lindo.
Um grande abraço.
É linda né Dayse.
ResponderExcluirabraço.
entendi a mensagem mestre. Como disse o outro: Elementar meu caro Watson
ResponderExcluirótimo, Lailin. Sendo assim ao trabalho :o)
ResponderExcluirbjão.
Oi Sueli acho que entendi depois desta bela aula e ilustração com dois poemas magnificos,quero ver se consigo.
ResponderExcluirO blogger esteve importunando com erros,que dificultava acessos,parece que consertou.
Um abração.
Bju de luz nas suas belas ideias.
Obrigada pelo comentário sobre a aula/ilustração/ideias.
ResponderExcluire bjus luz para nossas belas ideias, Toniboria.
Não tenho dúvidas que irá escrever, como sempre, um belo texto e ,claro, dentro da proposta
Consertadíssimo o blogger!!! Que bom né.
ops! Toninhobira. :o)
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