As ideias não brotam do
nada, elas fazem parte integrante da história do homem, de sua evolução, de
suas conquista, de seus erros e acertos.
Um texto traduz a visão
de mundo de quem o produziu, mas também traduz cisões de mundo de outros
textos, da cultura em que está/estão inserido(s), da história da humanidade a
que todos pertencemos. Sempre há um texto dentro de outro texto (ressonâncias,
ecos, relações de oposição e/ou de semelhança, de conteúdo e/ou de estilo) - um
texto e seus contextos.
Ler e produzir um texto
significa ler e traduzir o que somos como indivíduo, na acepção particular e
única de ser, e o que somos como indivíduo, no sentido do ser gregário,
atávico, pertencente a um grupo social, a uma cultura, à humanidade.
Se entendermos
linguagem como uma das máscaras do ser, também é correto afirmar que, por trás
de todo texto, há um sujeito que se esconde, mesmo quando julga que está se
expondo; cabe ao leitor, crítico, entender as razões pelas quais esse sujeito
se declara ou se mascara. Ouça, AQUI, como Clarice Lispector trata essa questão.
PROPOSTA
DATA DA POSTAGEM 10/06/2013
DATA DA POSTAGEM 10/06/2013
1- Crie uma história na qual as personagens assumam uma
postura “declarada” frente à vida, ou seja, assumam suas idiossincrasias, suas
dúvidas, seus fracassos, suas alegrias, enfim seu jeito de ser.
Ou pode optar pela
proposta nº. 2
2- Crie uma história na qual as personagens assumam uma
postura “mascarada” frente à vida, ou seja, escondam suas idiossincrasias, suas
dúvidas, seus fracassos, suas alegrias, enfim seu jeito de ser.