segunda-feira, 26 de março de 2012

O Poder das palavras.













O poder das Palavras.


Palavras que calam no fundo da alma
Palavras que causam infinitas alegrias.
Palavras que nos levam ao mundo de fantasias.
Não são apenas palavras, são caricias e solidariedade de amor.

Palavras amorosas que não se condicionam a nada além da vontade de recriar no outro a divina transformação, no instante em que parece que o mundo lhe cai sobre a cabeça, arrastando para um abismo todas suas esperanças. Palavras que salvam vidas, que embelezam o feio e dá sabor ao indegustavel. Palavras que alegram o triste e que acariciam e abranda os mais rudes dos seres.

Palavras que saltam de bocas malditas, que se espalham como espinhos, são palavras flechas desorientadas e devastadoras que acertam alvos não mirados deixando um rastro de desamor e desunião. É preciso mesmo muita prudência para com o uso das palavras e assim não ferir a quem amamos e queremos sempre bem.

Poder-se-ia dizer, que nossa vida ganha nova dimensão, quando passamos a conhecer e administrar as palavras e delas retirarmos a essência, para expressar todos nossos sentimentos e assim recriar novas e belas emoções, naqueles que nos cercam e que nos fazem melhores e mais felizes.

Assim como nos encantam, são as palavras ferramentas perigosas verdadeiras armas devastadoras. Pois que então cuidemos das palavras, para que elas não sejam grades, para que não sejam uma especie de substancia corrosiva, que aos poucos vai corroendo toda uma relação, até se romper de vez.

Concluimos, que seja primordial,  repassar aos que se iniciam, a ter o melhor critério no uso desta fantástica ferramenta, por um mundo mais comunicativo a serviço da paz e da preservação do meio em que vivemos e sonhamos.

Toninho.




Grato Sueli pela abertura deste espaço, para que possamos
expor sentimentos nesta troca de ideias e sentimentos.

De bem com a vida

 Há quem diga que não mede as palavras. Mas os que assim agem, ainda que pareça contraditório, são pessoas de bem com a vida. Falam isso é por pura ironia. No seu íntimo mora a convicção de que não há uma medida, mas nem por isso uma desmedida. E, também, por saber de antemão que cada momento exige de nós uma determinada palavra. Vai daí que é preciso tato. Não se pode usar a mesma medida para tudo e todos, pois se corre o risco de ser indelicado, inconveniente.  Portanto, é preciso medir. Mas nunca, nunca mentir ou pelo menos tentar, já que a palavra nasceu para ser livre. Somos ou deveríamos ser exigentes com o uso que fazemos dela. Essa joia rara que tanto pode enaltecer quanto denegrir.

Há um vínculo entre ser e dizer. Um não existe sem o outro.  Porém, há os que dizem que no mundo das palavras tudo é sem medida, imensurável, relativo. Esses, creio eu, são aqueles das certezas feitas às pressas totalmente sem medida, descabível. É justo, justíssimo que se deve medir o tempo todo qual palavra cabe aqui ou ali. Mas não por sua extensão ou número de sílabas ou sonoridade. Ainda que o som de cada uma delas seja música aos nossos ouvidos. Amantes das palavras que somos. Mas porque as pessoas as quais nos dirigimos são diferentes. E há pessoas que gostam das palavras largas, infinitas, que provocam grandes reflexões, mas também há as que gostam das pequenas, rasas, corriqueiras, que permitem que a vida siga seu curso lentamente. De um jeito ou de outro, todas as palavras têm o poder transformador, quando permitimos que adentrem no mais fundo do nosso ser.

sábado, 24 de março de 2012

Sonhar é impreciso


Quando Descartes assumiu sua busca por uma idéia clara e indubitável pôs-se a utilizar a dúvida enquanto método: se determinado pensamento gerasse dúvida, desconsiderá-lo-ia e passaria a examinar outra idéia, a fim de encontrar uma verdade. Passou sob análise as idéias originadas pelos sentidos, pela matemática e colocou em xeque – o que nos cabe por ora – o próprio estado de vigília.

Alguns sonhos têm a capacidade de despertar sensações tão próximas àquelas que sentimos quando estamos acordados que o filósofo percebeu que poderia duvidar do fato de estar, naquele momento, pensando sobre isso ou sonhando que pensava.

Evitando digressões, interessa-nos o resultado desse caminho percorrido por Descartes, que culminaria na célebre frase “penso, logo existo”. Enquanto duvidava dos dados acima citados, percebeu que não poderia recusar o fato de que estava duvidando. Ora, se estava duvidando, pensava. Se pensava, era necessário que existisse. Dessa forma, o filósofo coloca a razão como fundadora da existência do homem, seguindo uma trilha racionalista que teria inúmeras conseqüências na história.

A partir do momento em que Descartes assume essa premissa todas as formas não racionais são postas à margem. Enquanto a ciência e o pensamento lógico ganham vitalidade no pensamento desse filósofo, o sonho adquire uma negatividade em seu seio. Assim como a loucura, o sonho ficaria restrito à esfera de um pensamento inferior. A técnica, no sentido filosófico desta, será o princípio para a filosofia e para a conduta humana.

Na contramão dessa corrente racionalista, o Surrealismo irá pleitear o lugar do sonho na janela da arte. Breton e seus companheiros dirão que ele dá voz ao inconsciente, também renegado pelas posturas técnico-científicas em voga posteriores a Descartes. As pinturas dessa vanguarda artística tentarão, portanto, retomar essa faculdade humana antes esquecida.

Diante desse quadro, fica clara a impossibilidade de separar as dimensões da existência e do sonho. Uma vez que a dinâmica do sonho amplia a significação do vivido, o próprio ato de existir torna-se inseparável da condensação e deslocamento de imagens provenientes do sonho – termos estes utilizados por Freud. Com essa afirmação, queremos assumir a postura de que a própria existência está marcada pela fluidez das imagens, pela dilatação do tempo e pela narrativa própria do onírico.

O que acontece, na presente sociedade pragmática, é o esquecimento intencional dessa dimensão fantástica. Imerso num cotidiano de obrigações e deveres, o homem está impedido de ir além de seu tempo e da realidade imediata, por conta das imposições de ordem econômica e sociais: o sonho passa sempre pela vistas dele como uma distração. Sendo assim, a exclusão do sonho é a recusa de um espaço de liberdade. Restrito a um contexto de produtividade, o sonho nada acrescenta à sua existência.

O que se espera, diante desse texto, é a consideração de que esse processo é ideológico e castrador da vitalidade do humano. O espaço desse blog serve, portanto, para dar voz e volume ao sonho como forma de libertação do homem: a arte como conquista de uma super-realidade que não deixe nenhuma das particularidades do homem escorrer por entre seus dedos.


segunda-feira, 19 de março de 2012

Ser feliz

Propuseram-me a falar sobre o poder das palavras...pois bem, pensei, mas que elas ferem, elevam, encantam e aterrorizam, eu já sei e ficaria clichê demais ficar nisso.
Presto-me então, com humildade de aspirante á escritora falar sobre uma só, mote maior da nossa vida: Felicidade.
Aristóteles dizia que ela está em ser virtuoso, que as virtudes são essenciais e que cada pessoa tem a sua e encontra sua felicidade, lindo não?
Bem, nem há como discordar disso, pois se formos realmente atentos às pequenas coisas do nosso dia, encontraremos-na em coisas de simplicidade extrema, como em um copo de água quando estamos com sede, em uma flor que o amado nos traz, no prazer de um banho relaxante depois de um dia difícil, enfim, poderemos ver que não é tão difícil ser feliz, apesar de tudo e todos que enfrentamos em nossos dias.
Não me refiro a contentar-se com pouco, deixar de lutar por uma vida melhor, mais confortável, mas sim aproveitar o momento, não deixar pequenas oportunidades de alegria passarem em branco.
Basta um olhar atento, e na simplicidade do dia a dia encontraremos mais razões e forças para alcançarmos nossos mais elevados sonhos, e, se por acaso não se realizarem, ao menos teremos as coisas simples, um olhar mais amplo da vida, do mundo, das pessoas e isso nos tornará virtuosos, por consequencia...felizes, segundo o mestre.
A correria, a rotina nos tira essa visão ampla, bela, olhemos mais fundo, mais longe e quem sabe teremos ao menos paz, outra grande motriz de nossa vida.
Ser feliz é... bem, não sei, mas continuo a procurar nas simplicidades de meu coração ansioso e curioso, mas que fica feliz com um bom dia sorridente de um estranho na rua enquanto vai a um curso profissionalizante.

Carina.

domingo, 11 de março de 2012

Lau Siqueira - Nenhum homem é uma ilha...




A primeira vez que vi Lau, foi em um quadradinho no Facebook. O que me chamou a atenção foi a expressão que ele usou para descrever os tesouros que ele havia ganho durante a vida. A segunda coisa foi a foto que ele escolheu para representa-lo naquele momento: Carlitos. E a terceira foi sua gentileza para com as pessoas que faziam parte do seu grupo de amigos. Como quem não quer nada fui introduzindo minha mente e meu coração em sua página em seu grupo de amigos que passaram a serem os meus amigos. Com o tempo cortei o cordão e segui o meu rumo.

Às vezes eu acho que se balançar a cabeça eu irei conseguir tirar as lembranças como quem diz: “Isso não aconteceu”. Não que incomode, mas é tão triste a vida de um poeta. Talvez tenha sido por isso que, quando te vi na casa das rosas há um ano eu não fui até você e disse: “Olá, eu sou... Prazer em conhecer”. Talvez tenha sido por isso que quando quase no final do ano cruzei com você; eu saindo do metrô paraíso e você seguindo em direção a ele... Foi tudo muito rápido, mas deu tempo de olhar para seu rosto que passou bem próximo ao meu e depois seguir o seu corpo que parava no cruzamento esperando o semáforo abrir. Poderia ter seguido pegado em seu braço e dito: “Lau?” Mas não, não fiz isso. Algo dentro de mim dizia: “Não incomode os poetas”.

Alguns dias atrás como sempre fazia uma vez por semana procurei sua página no facebook e não achei. Perguntando para alguém próximo a ti, ela disse que você saiu do facebook. Droga! - Disse a mim. Onde agora iria ouvir a sua voz? Foi só isso que disseram: Saiu. Como assim? Como alguém tão gentil que nunca fez mal a uma mosca sai assim sem mais nem menos? Será que se despediu E por que não de mim? Fico matutando...

Quero que saiba que também sai. Não porque saíste. Mas porque aquilo lá me cansou até a medula. Cansei de lutar a ser mais uma a ficar postando florzinhas, coração e músicas e achar que sou o centro do universo. Algo do tipo: “Olhem pra mim”. E outra: Como viver sendo impossível dar a sua verdadeira opinião sobre um fato? Ao contrário de você eu sempre dizia: “Vão ver se eu estou lá na esquina”. Os poetas são diferentes. Grande descoberta a minha. Digo isso porque nunca consegui ser um “doce” é claro que não sou uma amargues, mas tenho uma queda por Henry Miller, Bukowski, Dorothy Parker e alguns outros. Quem conhece entende.

A última postagem que fiz em sua página foi sobre a minha rápida passagem por João Pessoa. Quando o ônibus parou naquela simples e agradável rodoviária me perguntei: “Quantas vezes o poeta ficou sentado naquele banco esperando seu ônibus?”. E depois quando o ônibus esquentou os motores eu fiquei com vontade de gritar para o motorista: “Não vá ainda, preciso descer, andar por essas ruas, preciso localizar um rancho, um lar no meio dessa estrada. Você sabe informar onde fica a Rua Duque de Caxias? Deus! Como é bonito tudo isso!”.

A cidade foi passando... A estrada foi passando... O tempo foi passando... Transformando-se numa grande extensão de terras planas, dourada e cintilante, tão lindo e fantasmagórico como só se vê em um sonho.

Agora estou em casa. Arrumo as minhas coisas e cada arrumação que faço penso: “Como é bom estar em casa” Passei por maus momentos durante uma semana e quatro dias. Mas agora... Bem, agora acordei na madrugada e comecei a pensar em tudo isso e antes que desaparecesse de minha mente resolvi levantar e escrever. Pela minha janela vejo entre as nuvens uma lua um tanto achatada, mais alguns dias e a terra esconderá o seu brilho. Enquanto isso, sou levada para uma noite passada há um mês e bem igual à que esta fazendo agora. Amanhece. Escuto Phillip Glass. Não sei escrever sem fundo musical. Em cima da mesa tenho o livro Texto Sentido e em minhas mãos um envelope; registrado urgente para Marcia Lailin.

MLailin


quinta-feira, 8 de março de 2012

E,com uma boa dose de poesia.

A compreensão de um texto não é algo que se recebe de presente. Exige trabalho paciente de quem por ele se sente problematizado. Não se mede o estudo pelo número de páginas lidas numa noite ou pela quantidade de livros lidos num determinado tempo. Estudar não é um ato de consumir ideias, mas de criá-las e recriá-las. Paulo Freire -Ação Cultural para a liberdade

Minha condição humana me fascina. Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto. Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, eu me descubro vivo para alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam inteiramente, mais ainda para os outros que, por acaso, descobri terem emoções semelhantes às minha. Albert Einstein- Como vejo o mundo.

REAPRENDEMOS

Como você vê, os textos  são opinativos. Revelam a visão que o autor tem sobre um determinado assunto: no primeiro, a sua concepção sobre o ato de estudar, entendido como uma atividade criadora; no segundo, as reflexões do autor sobre sua condição humana, sua relação com os outros, seus princípios, enfim, como vê o mundo. Além da visão, das concepções, dos pontos de vista, revelam também como os autores desenvolveram seu raciocínio para fazer a exposição de suas ideias. Como organizam seus pensamentos. Os textos são, assim, dissertações. Cada dissertação é um questionamento do mundo. Em cada texto, reaprendemos a pensar – pensar pela própria cabeça, procurando uma elaboração própria de ideias, com liberdade e lucidez. Reaprendemos a analisar e comentar ideias, textos, dados e fatos, temas e teses. Reaprendemos a discutir e a argumentar, a defender o que pensamos: fundamentar, justificar, provar, explicar, persuadir. Reaprendemos, enfim, a organizar o pensamento lógico, a arquitetar nossos textos como sequência, coesão, coerência e clareza.  E, porque não com uma boa dose de poesia.


DATA DA POSTAGEM 26/03

PROPOSTA


Escolha um dos seguintes temas e crie seu texto dissertativo, seu ponto de vista sobre o assunto.

1-Nenhum homem é uma ilha.

2-Viver é melhor que sonhar?

3-O poder das palavras.